Uso SUSTENTÁVEL da ÁGUA na AGRICULTURA contribui com o futuro do planeta
Hoje, 22 de março, é celebrado o Dia Mundial da Água. A importante data criada em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU) é um esforço da comunidade internacional para colocar em pauta questões essenciais que envolvem os recursos hídricos. Este importante tema chama a atenção para iniciativas que podem contribuir para a melhor utilização da água, principalmente no agronegócio. Uma das ferramentas mais eficientes neste sentido é a irrigação.
Mas irrigar de maneira inteligente e eficiente não é apenas molhar as plantas, é preciso uma verdadeira gestão do recurso, disponibilizando-o no momento certo, na quantidade necessária no local exato. Afinal, ao aplicar água em alta quantidade, por exemplo, ou no momento em que não é necessário, além de poder causar estresse por excesso hídrico na cultura, comprometendo sua produtividade, o agricultor aumentará os custos e consequentemente terá maior desperdício dos recursos.
O Brasil conta hoje com cerca de 8,2 milhões de hectares (ha) irrigados, o que corresponde a 13,24% da área total agrícola, uma realidade ainda muito pequena em relação a outros países. Segundo dados da Comissão Internacional de Irrigação e Drenagem (ICID – sigla em inglês), a China é o país com maior área irrigada do mundo, com 65 milhões de hectares, seguido da Índia, Estados Unidos e Paquistão, esse último com 19 milhões de hectares irrigados. Entretanto, o Brasil tem potencial para atingir 55 milhões de ha, apenas sobre áreas que já estão em uso. Mas como expandir a operação sem comprometer os outros usos de recursos hídricos? Por meio da tecnologia.
Com o objetivo de acelerar esse ganho tecnológico, a Lindsay, por exemplo, representada em Paracatu pela Pivot Máquinas e Soluções em Irrigação, empresa que produz linha completa de sistemas de irrigação, deu início recentemente a um projeto de intercâmbio de conhecimento. A subsidiária brasileira da multinacional americana passou a ser responsável pelas ações da América Latina.
A próxima grande revolução da irrigação será com os pivôs inteligentes, projeto que a Lindsay está empenhada. A meta é desenvolver uma nova categoria mecanizada e autônoma. O equipamento vai além da aplicação e gerenciamento de água tradicional, alcançando e fornecendo uma ampla gama de dados sobre a saúde das lavouras e o desempenho do pivô. A ideia é disponibilizar, simultaneamente ao produtor, informações precisas gerando não apenas economia comprovada de água, energia e outros insumos, como fertilizantes e defensivos agrícolas.
A nova solução reunirá imagens de satélite, aéreas, sensores e câmeras embarcadas no pivô para detectar anomalias em campo, ajudando a tornar mais fáceis as decisões de todo o manejo da lavoura, não apenas da irrigação, otimizando o uso do equipamento. O conceito apresentará a agronomia avançada e diagnósticos preditivos de saúde da máquina com os recursos de telemetria Zimmatic, projetados para entregar safras mais rentáveis e práticas agrícolas mais sustentáveis, expandindo significativamente o que o pivô tradicional é capaz. Essa tecnologia será disponibilizada aos produtores da região pela Pivot Máquinas e Soluções em Irrigação. As informações são da RuralPress adaptadas pela redação do Paracatu Rural.
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