TRIGO segue forte no mercado internacional, mesmo apresentando queda nos últimos dias

Setor do trigo segue forte no mercado internacional, mesmo apresentando queda nos últimos dias em razão da ômicron, nova cepa do Coronavírus, de acordo com Vlamir Brandalizze. Não tem trigo de boa qualidade no mercado internacional e por isso setor não mostra flutuação.

A colheita de uma safra recorde de trigo está praticamente finalizada no Brasil. De acordo com pesquisadores do Cepea, apesar da maior disponibilidade interna, as cotações seguem firmes no mercado brasileiro, sustentadas pelos altos valores externos, pela menor oferta mundial e pela paridade de importação. Já quanto aos derivados, os preços do farelo de trigo estão em queda, pressionados pela menor demanda – esses agentes, na composição da ração animal, têm substituído o farelo por triguilho (com a piora da qualidade do trigo do Paraná) e pela casca de soja. No caso das farinhas, os valores da maioria continuaram subindo.

Segundo o Canal Rural, os preços do trigo russo subiram pela sexta semana consecutiva, em meio à forte demanda de exportação e ao rally nas cotações internacionais, disseram analistas nesta segunda-feira. 

O trigo russo com 12,5% de proteína saindo dos portos do Mar Negro para fornecimento na primeira quinzena de dezembro valia US$ 340 a tonelada (FOB) no final da semana passada, alta de US$ 6 em relação à semana anterior, disse a consultoria IKAR. A Sovecon, outra consultoria, estima uma alta de US$ 6, para US$ 343 a tonelada. As informações são da Agência Reuters. 

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