As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas. Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, principalmente devido aos custos elevados. Do lado da demanda, agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro. Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro/23.
Vlamir Brandalizze comenta sobre a valorização do trigo no mercado internacional. A saída da Rússia do grupo de exportadores fez o cereal disparar em Chicago. Diante disso, o valor de importação para o Brasil pode atingir, em breve, os 1600 reais/ton, o que pode valorizar as cotações internas.
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