TRIGO em reta final de colheita. Setor está forte e aquecido, e em 2022 cotações devem ser boas
O setor do trigo está em reta final de colheita, como comenta Vlamir Brandalizze. Ele diz que setor está forte e aquecido, sendo que 2022 deve ser apertado para setor, e dá suporte às cotações.
As cotações do trigo seguem firmes no Brasil, mesmo com a colheita de uma possível safra recorde se aproximando do encerramento. Segundo pesquisadores do Cepea, o suporte vem especialmente do dólar valorizado e da paridade de importação. No campo, a Emater/RS sinalizou que, até o dia 18 de novembro, diante do clima favorável, a colheita de trigo no Rio Grande do Sul havia alcançado 85% da área. No Paraná, informações da Seab/Deral indicam que, até o dia 16 de novembro, as atividades de campo estavam quase finalizadas no estado, com 97% da área já colhida. Colaboradores do Cepea informaram que, no Paraná, a qualidade do trigo foi prejudicada, sobretudo por chuvas no período de colheita. Em Santa Catarina, dados da Epagri/Cepa mostram que a colheita no estado somava 28,5% da área até o final de outubro.
Em contrapartida, informações divulgadas pela TF Agroeconômica, os moinhos estão extremamente preocupados com alguns fatores no estado do Rio Grande do Sul, que são a incerteza sobre a quantidade de trigo que será exportado e o repasse para os preços de farinha. “Notadamente, os moinhos não são competitivos frente à exportação, portanto buscam um nicho de pagamentos mais curtos 30 dias) e preços menores R$ 1.480,00 interior. Preços de pedra em Panambi foram cotados em R$ 81,00 (mesmo que ontem)”, comenta.
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