As lavouras de feijão preto tem preocupado os produtores brasileiros. No sudoeste do Paraná, a terceira semana de junho ficou marcada por chuva e frio fazendo com que a lavoura remanescente nos campos seja de qualidade abaixo da crítica. Com os bons preços praticados durante o ano para o feijão carioca, o feijão preto foi a opção mais acessível para a população. Com isso, tudo que foi colhido à época foi negociado.
Diante dessa situação, a tendência é que parte do consumo do feijão preto voltará para o carioca por questão de preço, tornando o momento atual propício para os produtores negociarem o feijão carioca.
Os preços atuais, ainda que tenham passado por oscilação, seguem em bom patamar. O feijão carioca, por exemplo, caminha para acomodação a níveis inferiores ao apresentado em outros momentos, porém ainda está acima dos valores praticados no ano passado.
Marcelo Luders, presidente do IBRAFE, comenta sobre as movimentações no mercado do feijão durante a semana que se passou, entre 19 e 23 de junho. Ele destaca, entre outras situações, o início da colheita da terceira safra, ressaltando, a importância de se ter uma boa produtividade, já que a perspectiva de colheita é inferior ao ano passado.
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