Leite

Sustentabilidade de se produzir LEITE a PASTO, vantagens e limitações do sistema | Episodio 3

Sustentabilidade de se produzir LEITE a PASTO, vantagens e limitações do sistema | Episodio 3

A Milkpoint realizou um podcast sobre a sustentabilidade de se produzir leite a pasto, vantagens e limitações do sistema. Maysa Serpa, Médica Veterinária e Coordenadora de Conteúdo MilkPoint e a Stephanie Gonsales, Zootecnista e Assistente de Conteúdo MilkPoint conversaram com os especialistas: Daniel Barreta, Zootecnista e mestre em Zootecnia pela Universidade do Estado de Santa Catarina e Rodger Douglas, Sócio-diretor da Agropecuária Sete Copas, localizada em Jaborandi/BA.

A produção de leite a pasto é uma prática muito comum e é realidade da maioria das fazendas brasileiras, principalmente da agricultura familiar. 

Novas técnicas de alimentação e manejo foram propostas para minimizar os prejuízos e aumentar a renda dos diversos setores e sistemas produtivos. A maior produção em menor preço é a meta a ser seguida.

A vaca de leite não precisa de luxo e sim de premissas básicas e eficientes para se construir um sistema simples e consolidado.

Para que aumente a eficiência do sistema, torna-se fundamental uma base alimentar consolidada, pois já diziam nossos avôs “crianças bem alimentadas não ficam doentes”. Em se tratando de gado de leite, como na maioria dos sistemas de produção animal, a alimentação significa a maior parte dos custos da produção e o uso de um alimento barato e de fácil oferecimento é fundamental para o sucesso.

Em se tratando de produção de leite em pasto, em que a forragem é diretamente pastejada pelo animal, a diminuição dos custos torna-se consequência. A oferta de alimento no momento certo (ponto ótimo de manejo da forragem) e em quantidade certa permite uma dieta volumosa adequada para que as vacas possam produzir quantidade de leite adequada.

Considerando como base o pasto (volumoso de verão), é de fundamental importância que se utilize um sistema mais produtivo possível (altas taxas de lotação) com um capim que seja também produtivo.

Assim, aconselha-se o uso do pastejo rotacionado, que nada mais é que uma área subdividida em piquetes (como por meio de cerca elétrica), que tem como finalidade fornecer ao animal um capim no seu ponto ótimo e após o pastejo dos animais.

De acordo com o MilkPoint grande parte do rebanho leiteiro do Brasil é mantido em pastos. Independentemente de serem cultivados ou nativos, eles costumam ser a única fonte de nutrição para os animais.

Como mais da metade dos custos estão relacionados à alimentação no processo de produção do leite, é fundamental que os pastos sejam geridos de forma economicamente sustentável. Do contrário, os resultados produtivos podem ficar longe do esperado.

Se preferir ouça em nosso PodCast no SoundcloudSpotifyTuneinDeezeriTunes, dentre vários outros. Basta pesquisar por Paracatu Rural.

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