Vlamir Brandalizze comenta os negócios envolvendo o mercado da soja. Nos Estados Unidos, as safras têm suportado adversidades climáticas e não deve registrar perdas tão grandes quanto as que eram esperadas. Tal situação gerou comodidade nas cotações. Já no Brasil, as exportações seguem em bom ritmo, com expectativa entre 7 a 8,5 milhões de toneladas embarcadas que são esperadas até o final do ano. Mais de 4,5 bilhões de dólares já foram para os cofres brasileiros com negociações envolvendo a soja nos 15 primeiros dias de agosto
Os contratos futuros da soja fugiram à regra e subiram na última quinta-feira (17) em Chicago (CBOT), enquanto os preços dos demais grãos caíam. As informações são do portal “Money Times”.
Um sentimento de aversão a riscos nos mercados de commodities e de ações em geral, aumentam a pressão sobre os futuros de grãos, conforme disseram analistas à Reuters.
Embora as preocupações com a economia da China barateiem as commodities agrícolas, os produtores de carne e aves saem no lucro. Afinal, a queda nos preços das safras diminui os custos para a alimentação dos animais.
Entretanto, os futuros da soja têm se mostrado mais resistentes na queda, em comparação com as cotações do milho e do trigo em Chicago. Isso porque a escassez de oferta de soja nos Estados Unidos ajuda a segurar os preços. Além disso, um aumento nas vendas de exportação também fortalece o apetite a risco.
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