As cotações do óleo de soja estão em forte alta nos mercados externo e doméstico. De acordo com pesquisadores do Cepea, esse cenário está atrelado às expectativas de firme demanda por parte do setor de biodiesel. Do lado da oferta, a Argentina (maior exportadora mundial de óleo de soja) deve disponibilizar ao mercado global apenas 3,75 milhões de toneladas do coproduto nesta temporada, segundo estimativa do USDA, a quantidade mais baixa em 22 anos. A menor oferta argentina, por sua vez, se deve à quebra na produção de soja no país, em decorrência do clima desfavorável no período de cultivo da oleaginosa. Assim, agentes de mercado esperam maior procura global pelo derivado nos Estados Unidos e no Brasil. Isso pode aumentar a disputa entre consumidores domésticos e externos, visto que o USDA projeta que as demandas internas de ambos países sejam recordes na safra 2022/23.
Vlamir Brandalizze comenta as movimentações no mercado da soja. Nos Estados Unidos, o baixo índice pluviométrico diminui a qualidade das lavouras e aumenta o risco do país não conseguir atender às demandas interna e externa. No Brasil, os negócios envolvendo o grão seguem em alta. O mês de junho terminou com mais de 13 milhões de toneladas exportadas. No acumulado, o complexo soja (grão, óleo e farelo) renderam ao país mais de 8 bilhões de dólares. Contudo, ainda há mais de 56 milhões de toneladas a serem negociadas, o que tornou a negociação mais lenta na abertura de julho
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