17-01 - silagem parte 7 e ultima
Alimentação

SILAGENS: onde não se pode errar? 7º e último episódio

SILAGENS: onde não se pode errar? 7º e último episódio

Nesta última parte do podcast da Milkpoint sobre Silagens e os cuidados que o produtor deve ter para não errar o processo, os especialistas, zootecnista Marcos Factori, e Rafael Reis, Professor no Instituto Federal de Rondônia falaram para as entrevistadoras Maysa Serpa, Médica Veterinária e para Zootecnista Stephanie Gonsales, que a solução para a silagem não é a ‘ferramentação’ e sim fazer o melhor possível com o que o produtor tem em mãos.

A silagem é um alimento obtido pelo processo de ensilagem de forrageiras para alimentação de ruminantes. 

Embora as silagens sejam os alimentos mais comuns nas fazendas leiteiras, são elas também as mais variáveis na alimentação dos animais. Como resultado, elas são geralmente fonte de problemas advindos da alimentação. Então, alguns parâmetros para determinação da qualidade devem ser observados.

De acordo com o especialista Junio Cesar Martinez, para identificar se a silagem está pronta e é de boa qualidade, alguns aspectos devem ser avaliados, como: Coloração; Odor; Umidade; Proteína bruta; Proteína solúvel; Fibra em Detergente Neutro (FDN); Perfil de fermentação; Temperatura; pH; e Tamanho da partícula.

A Coloração da silagem pode indicar potenciais problemas de fermentação. Silagens com excessivo ácido lático poderá ter uma coloração amarelada, enquanto aquelas com alto ácido butírico poderá ter tom esverdeado.

Silagens marrons e pretas normalmente indicam danos por aquecimento e umidade. Essas silagens têm alto potencial para aparecimento de mofos e não devem ser oferecida aos animais. Coloração branca também indica crescimento de mofos.

Odor da silagem: Pode também ser utilizada para avaliação do padrão de fermentação da massa ensilada. Silagem normal tem fraco odor devido ao ácido lático. Caso a produção de ácido acético seja alta, então a silagem pode ter um cheiro de vinagre. Alto etanol proveniente da fermentação de levedura provoca cheiro de álcool na silagem.

Fermentação clostrídica resulta em cheiro de manteiga rancificada. 

Fermentação propiônica resulta em cheiro forte e adocicado ao paladar. Danos por aquecimento pode causar caramelização ou cheiro de tabaco. Silagens mofadas têm cheiro de podre.

Lembre-se que o cheiro é importante pois pode haver redução do consumo pelos animais.

Já a avaliação química da silagem deve ser realizada em laboratórios de análises comerciais, podendo ser analisados os parâmetros recomendados.

 

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