09-08 - produtos lacteos mg
Pecuária Leiteira

Seminário virtual aproxima empresas do setor de lácteos de MG e países potenciais compradores

Seminário virtual aproxima empresas do setor de lácteos de MG e países potenciais compradores

Quase 60 empresas e instituições se reuniram, ao longo de cinco dias de eventos virtuais, com representantes de quatro países em busca de novos mercados para os produtos lácteos de Minas Gerais.

O evento, que contou com a parceria da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e do Sindicato da Indústria de Laticínios de Minas Gerais (Silemg), apresentou os representantes de indústrias, cooperativas e agroindústrias do setor, além de diversas entidades representativas, aos adidos agrícolas e setores de promoção comercial das embaixadas brasileiras no Chile, Egito, México e Peru, e, também, representantes do setor importador destes países.

Para o superintendente de Inovação e Economia Agropecuária da Seapa, Carlos Eduardo Oliveira Bovo, o evento cumpriu o seu objetivo. “Conseguimos explicar para o setor todos os trâmites e caminhos do processo de exportação, quais instituições procurar, além de apresentarmos um pouco desses novos mercados que estão abertos para os nossos produtos e já possuem protocolos estabelecidos e acordos assinados pelo governo federal”, apontou.

Minas lidera a produção nacional de leite e derivados com reconhecida qualidade, mas ainda exporta pouco. Para se ter ideia, em 2020 as vendas externas do setor alcançaram US$ 16,15 milhões, representando apenas 0,2% do valor total exportado pelo agronegócio do estado. Entre os quatro países que participaram do workshop, Minas já comercializa lácteos apenas com o Chile, que importou US$ 922 mil em queijos no ano passado.

O diretor de Promoção de Exportações da Sede, Marcello Vinícius de Oliveira Faria de Araújo, detalha os próximos desdobramentos do projeto. “Faremos uma seleção das empresas interessadas em cada um dos mercados que foram apresentados e avaliaremos como podemos alavancar esses processos, se elas precisam de adequações fitossanitárias, se precisam de acesso a informações qualificadas e estratégicas para contato com importadores, entre outras coisas. Esperamos que nos próximos meses tenhamos um trabalho bastante intenso para transformar em realidade essas oportunidades de exportações, incrementando as vendas do estado para estes países”, disse.

 

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