Seis dicas para que a pulverização seja mais eficiente na lavoura
Especialista da Pivot traz orientações importantes em relação aos ajustes de equipamentos e condições climáticas para aplicação dos defensivos agrícolas
Terminada a temporada de plantio em novembro, os produtores agrícolas realizam até o fim do ano outro processo fundamental para obter bons resultados da lavoura, a pulverização de defensivos. Estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola de Agricultura da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), revela que as principais pragas que atacam, por exemplo, as culturas de soja, milho e algodão no Brasil, podem causar perdas médias de produtividade de até 40%, se não houver o manejo correto desses produtos.
Para evitar tais prejuízos e tornar esse processo de pulverização ainda mais eficiente, o produtor precisa ter conhecimento sobre que tipo de equipamento usar, o momento ideal para aplicação, manutenção de peças e uso de tecnologias disponíveis.
Segundo José Henrique Castro Gross, gerente corporativo de agricultura de precisão da Pivot Máquinas Agrícolas e Irrigação – líder no Brasil em sistemas de pivôs centrais e maquinário agrícola – apesar de ser um período curto dentro de todo o processo de plantio, aproximadamente 30 dias, a aplicação de defensivos agrícolas é fundamental para se manter tanto a qualidade quanto a produtividade da safra. “A pulverização de defensivos é uma das principais maneiras de realizar o controle de pragas e doenças e, com isso, fazer algumas correções importantes para o bom crescimento da planta”, destaca.
Para ajudar o produtor nesse trabalho, o especialista da Pivot traz seis dicas que irão tornar mais fácil e eficiente as operações de pulverização em qualquer propriedade. Confira.
Tamanho da área – O primeiro aspecto a ser levado em conta pelo produtor na hora de se planejar a pulverização é o tamanho da área. Isso porque numa propriedade de pequena extensão, um pulverizador de grande porte pode acarretar aumentos de gastos desnecessários, devido a manobras e consumo de combustível exigidos. Assim como um equipamento de baixo alcance territorial e baixa velocidade não servirá para uma área maior. Portanto, o tamanho da área a ser feita a aplicação é crucial para se definir o tipo de pulverização que será feita, se manual, por equipamento elétrico ou autopropelidos.
Tecnologia a seu favor – Assim como outras máquinas agrícolas, atualmente os equipamentos pulverizadores, em especial os automotores ou autopropelidos, agregam hoje vários recursos tecnológicos que tornam a aplicação dos defensivos cada vez mais precisa. “Em equipamentos que são comercializados pela Pivot, por exemplo, tempos pulverizadores com piloto automático embarcado de série, o que possibilita operações muito mais eficientes, como melhor repetibilidade nas aplicações. Temos também equipamentos que possuem sistemas de controle de taxa por PWM, o que possibilita um excelente desempenho no desligamento de sessões e um melhor controle na taxa de aplicação. Temos também pulverizadores que vêm com estação meteorológica, o que ajuda a definir o melhor momento para a aplicação”, explica José Henrique.
Clima e o melhor momento – De acordo com o gerente corporativo de agricultura de precisão da Pivot, o melhor momento para a pulverização estará diretamente ligado às condições climáticas. No geral, segundo explica o especialista, a temperatura ambiente deve variar entre a mínima de 10°C e máxima de 30°C, já a umidade relativa do ar deve ser em torno de 60%. “As condições climáticas são importantes porque a planta já irá sofrer com essa aplicação, e as plantas são altamente sensíveis à variações extremas de temperatura, sejam muito frias ou muito quentes. Por isso, uma dica importante é fazer essa operação no comecinho da manhã ou à noite, com uma temperatura mais amena”, sugere José Henrique. Já a umidade relativa do ar em torno de 60% favorece o orvalho da planta, o que ocasiona uma melhor absorção do defensivo agrícola.
Outra dica importante, ainda relacionada às condições climáticas, é nunca fazer aplicações durante fortes ventos. “Isso pode provocar a deriva do produto que está sendo usado, fazendo com que a operação de pulverização seja menos eficiente”, explica José Henrique.
Bicos e ajustes – Fazer a mistura correta de produtos, bem como definir a taxa de aplicação de acordo com o bico e velocidade de trabalho são fundamentais para a otimização da pulverização, segundo explica José Henrique Gross. “Cada equipamento tem um bico específico para o tipo de aplicação a ser feita ou tipo de produto a ser usado. Então, quando vamos usar, por exemplo, um herbicida ou um nematicida, você precisa averiguar no manual do produto e conferir o bico exigido para a aplicação. Normalmente, cada bico, já traz uma tabela com uma velocidade de trabalho. O operador precisa, antes de iniciar o trabalho, ajustar essa taxa de velocidade de acordo com a taxa de vazão indicada pelo engenheiro agrônomo”, esclarece o especialista da Pivot.
Tamanho da gota – Outro ajuste importante a ser feito para que a operação de pulverização seja o mais eficiente possível é a definição do que os técnicos chamam de ‘tamanho da gota’, o que está relacionada ao tipo de bico e a velocidade de aplicação. “É importante sempre respeitar a tabela de velocidade indicada pelo fabricante do equipamento”, destaca o especialista da Pivot.
Manutenção e limpeza – Assim como todo e qualquer equipamento agrícola, uma manutenção em dia assegura, não só uma maior eficácia das operações de pulverização, mas também eleva em muito a longevidade das máquinas e peças. “É importante que o produtor ou operador siga a tabela de manutenções que consta no Manual do Operador que vem com o equipamento. É preciso prestar especial atenção à limpeza do sistema de aplicação, para evitar obstruções nas tubulações e contaminações de produtos”, orienta o gerente corporativo da Pivot. Também faz parte da rotina de manutenção, segundo explica José Henrique, a limpeza de bicos e do tanque, o que irá garantir uma aplicação sempre eficiente e evitar contaminações com outros produtos.
Fonte: Comunicação sem Fronteiras
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