Vlamir Brandalizze comenta a situação do mercado nacional, que fechou maio com bons números em exportações, ao passo que, internamente, as indústrias correm para atender as demandas do varejo.
Um dos maiores produtores de arroz do Brasil, o estado de Santa Catarina está com a colheita praticamente finalizada. O Sindicato das Indústrias de Arroz de Santa Catarina (SindArroz-SC) celebra os bons resultados obtidos na safra 2022/2023, principalmente no que diz respeito à qualidade dos grãos. Além disso, a produtividade também foi positiva, tornando o cenário favorável tanto para os produtores, quanto para as empresas que beneficiam o alimento.
A safra, que iniciou o plantio em meados de agosto, já está com 99,9% da área semeada colhida, segundo Boletim Agropecuário disponibilizado pela Epagri/Cepa na segunda quinzena de maio. Já com aproximadamente 147 mil hectares colhidos, no momento, os produtores catarinenses têm focado os últimos esforços no rebroto do arroz. Em comparação ao ano passado, segundo análise da instituição, os grãos apresentam boa produtividade e, em alguns casos, chegam a ultrapassar a média de 220 sacos por hectare.
Conforme o presidente do SindArroz-SC, Walmir Rampinelli, a colheita deste ano não foi tão estendida quanto às anteriores, muito por conta de novos maquinários que entraram na região e equipamentos com maior produtividade. “O produtor sempre tem necessidade de retirar seu produto o mais rápido possível das lavouras e colocá-lo em um lugar de segurança, para que consiga dormir tranquilo. Então vemos este fator como um ponto bastante positivo da colheita desta safra”, ressalta.
Na mesma linha, o produto deste ano pode ser avaliado como de excelente qualidade, segundo Rampinelli. “As indústrias estão satisfeitas com a qualidade do arroz e o produtor também, pois a produtividade foi boa. Tivemos um tempo favorável, água suficiente. Fomos privilegiados e pudemos registrar uma safra altamente positiva, com produtos de qualidade e de grande rentabilidade, tanto para o produtor quanto para as indústrias, favorecendo toda a cadeia com bons resultados”, completa.
Já no Rio Grande do Sul, os preços do arroz em casca estão em queda no mercado, com baixas em praticamente todos os dias de maio. De acordo com levantamento do Cepea, esse contexto está atrelado à necessidade de caixa de produtores, à menor paridade de exportação (diante da desvalorização do dólar frente ao Real nos últimos dias) e também da pressão de outras commodities, como soja e milho. A movimentação de mercado está enfraquecida, com compradores aguardando novas quedas de preços, ao mesmo tempo em que os vendedores estão retraídos, de modo geral.
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