Com boas práticas conservacionistas, produtores podem evitar a perda das camadas superficiais do solo e consequentemente reduzir prejuízos como baixa produtividade, danos econômicos ou ambientais
Um problema que preocupa muitos produtores e pode gerar diversos prejuízos é a erosão, quando partículas do solo se desprendem e são transportadas para outros locais. Normalmente esse fenômeno ocorre devido a ação das chuvas e água corrente (erosão hídrica). Essa água que escoa pelo solo, além de não ficar disponível para as plantas, ainda carrega nutrientes e matéria orgânica do solo. Portanto, o uso correto das forrageiras pode ajudar, e muito, na diminuição desses processos erosivos.
O resultado da erosão nas áreas de baixada pode ser voçoroca, (termo vem do tupi-guarani e significa buraco grande), já nos rios pode causar o assoreamento ou contaminação da água. “Rios assoreados, por exemplo, transportam menor volume de água, também correm o risco de transbordamentos ou ter as bordas erodidas”, diz Diogo Rodrigues da Silva, zootecnista, doutor em pastagens e coordenador técnico da Soesp – Sementes Oeste Paulista.
A falta de práticas conservacionistas levam às erosões, conforme as condições edafoclimáticas da região. Isso acarreta prejuízos econômicos, pois na área há perdas de nutrientes que precisarão ser repostos com adubação e calagem ou ainda, acabam ficando inutilizáveis, como nas voçorocas.
Segundo o doutor em pastagens, o controle da erosão requer um conjunto de ações que vão desde o manejo correto até as práticas conservacionistas. Entre iniciativas que podem ser realizadas, destaque para as edáficas, também conhecidas como práticas culturais. Estas, por sua vez, estão relacionadas com os sistemas de cultivos estabelecidos na propriedade, como:
- Plantio em curva de nível;
- Plantio direto;
- Implantação de sistemas integrados como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).
Há ainda as práticas mecânicas, ou seja, a erosão pode ser amenizada com:
- Construção de estruturas artificiais como bacias de contenção;
- Terraceamento;
- Canais de escoamento, entre outros.
“Também são importantes as práticas vegetativas, que basicamente consistem em métodos que utilizam a cobertura do solo com plantas, evitando o impacto da chuva sobre o solo descoberto, ou o uso de barreiras contra a retenção ou diminuição da velocidade de escoamento da água das chuvas”, destaca o coordenador técnico da Soesp.
Escolha correta da forrageira
O uso de forrageiras é uma prática eficiente para o controle da erosão e na proteção da superfície do solo. Elas auxiliam na conservação da umidade para o desenvolvimento dos microrganismos e promovem a reconstituição da estrutura, incrementando a matéria orgânica do solo.
Para a escolha da forrageira ideal, considere as condições de solo e clima. Áreas erodidas apresentam baixa fertilidade do solo, e nestes casos é importante escolher uma forrageira adaptada a estas condições. Alguns exemplos de espécies forrageiras adaptadas a solos de baixa fertilidade são: Brachiaria decumbens cv. Basilisk e a Brachiaria humidicola cv. Llanero (Dictyoneura).
A estrutura da planta é outro ponto que requer atenção, pois as espécies de forrageiras selecionadas para controle de erosão devem apresentar uma boa cobertura do solo. Suas raízes devem ser densas e resistentes, que formam uma malha no local. Essa formação favorece a estrutura do solo, e, por conseguinte, permite maior infiltração da água. “Além disso, é importante que a variedade seja adaptada a uma ampla variação de temperatura, pH do solo, condições de umidade, baixa fertilidade, compactação, entre outras características importantes”, acrescenta o zootecnista.
A semeadura no terreno afetado pode ser feita através de plantio a lanço, e incorporadas sempre que possível – especialmente em áreas de morro, onde as sementes que não são incorporadas podem ser arrastadas pela chuva ao invés de ficarem e germinarem no ponto onde caíram. Em solos com inclinação, uma excelente opção é a Brachiaria humidicola cv. Llanero (Dictyoneura), que além de uma boa adaptação a solos de baixa fertilidade, possui também um crescimento lateral bem agressivo, devido ser uma planta estolonífera.
Atenção com a qualidade da semente
Escolher uma boa semente é fundamental no controle da erosão. As sementes blindadas Soesp Advanced, possuem um tratamento composto por dois fungicidas e um inseticida, evitando ataque de pragas e proliferação de fungos que prejudicam o processo de germinação.
Além disso, as sementes precisam ter um bom estabelecimento em áreas erodidas para ter uma cobertura bem homogênea no solo. “A qualidade dos insumos utilizados é essencial nas práticas conservacionistas, por isso, o tratamento Advanced utilizado pela Soesp apresenta boa germinação, inclusive nestas situações, já que as sementes apresentam alto valor cultural, ou seja, sementes com altíssima pureza e viabilidade”, finaliza o doutor em pastagens.
Sobre – A Sementes Oeste Paulista está sediada em Presidente Prudente (SP) e há 38 anos atua no mercado oferecendo sementes de pastagem. Sua matriz conta com infraestrutura voltada à produção, beneficiamento, comercialização e desenvolvimento de novas tecnologias, tanto para pecuária como para agricultura de baixo carbono. A empresa desenvolveu a tecnologia Soesp Advanced, que revolucionou o mercado de sementes forrageiras nos países de clima tropical, ao trazer diversos benefícios no plantio e estabelecimento dos pastos, e se adequar perfeitamente ao sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Acesse: sementesoesp.com.br
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