Os preços do milho estão mais firmes neste começo de maio. Segundo pesquisadores do Cepea, muitos produtores se afastaram do mercado e aqueles ativos pedem valores maiores. Esses vendedores estão atentos aos impactos do clima sobre importantes regiões produtoras. Enquanto no Rio Grande do Sul as chuvas em excesso prejudicam e até mesmo comprometem as lavouras, no Centro-Oeste e no Sudeste, as elevadas temperaturas e o tempo seco têm preocupado agentes. Do lado da demanda, compradores tentam adquirir novos lotes do cereal a preços menores, fundamentados na possibilidade de aumento na oferta, por conta da colheita da segunda safra em Mato Grosso e Goiás, prevista para se iniciar ainda neste mês. Além disso, haverá a necessidade de vendedores liberarem os armazéns.
Vlamir Brandalizze destaca a chegada de novas pancadas de chuva no estado do Paraná. Por lá, a colheita da safrinha se inicia aos poucos, e as precipitações farão pouca diferença já que boa parte das lavouras já se desenvolveu. Nos Estados Unidos, o plantio do cereal se encontra com 20 pontos percentuais de atraso em relação ao esperado, o que traz pressão positiva ao mercado.
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