A colheita do Feijão-preto no Paraná já teve início, e, considerando os preços ao redor de R$ 350 a 370 para o produtor, a expectativa é de que as vendas ocorram sem a formação de estoques, aproveitando um mercado com boa demanda. Mesmo diante das notícias recentes sobre quebras, a verdade é que esses impactos serão de fato verificados no próximo ano, quando a ausência de grandes estoques voltará a pressionar as cotações antes mesmo da colheita da segunda safra.
Com o início da colheita no Paraná no último final de semana, muitos produtores iniciaram a colheita de Feijão com a expectativa de um clima favorável nos próximos dias. No entanto, as previsões meteorológicas indicam chuvas acima de 25 milímetros nos próximos 3 dias, o que pode prejudicar a colheita. Este será mais um drama para os produtores durante o mês de dezembro.
Contudo, é importante lembrar que essa perda é ruim tanto para o produtor quanto para o mercado. O feijão colhido úmido é enviado para o secador e, em seguida, para o mercado com preço inferior. Isso é um forte motivo para a redução de preços, principalmente agora no caso do feijão preto. As informações são do IBRAFE.
Vlamir Brandalizze comenta sobre a situação do mercado do feijão. A safra no campo é pequena devido às perdas envolvendo as chuvas no sul do país. Além disso, por conta da umidade, a qualidade dos grãos que se desenvolverem estará comprometida. Com isso, novas pressões positivas nos preços podem acontecer.
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