O El Niño e seus impactos climáticos têm repercussões diretas e indiretas na produção de feijão no Brasil. Num primeiro momento, prejudica seriamente os produtores e, posteriormente, os consumidores.
De acordo com o IBRAFE, esperava-se uma colheita de 126 mil toneladas de Feijão-preto, o que seria 10% menor do que no ano anterior. Essa quantidade ainda seria suficiente para abastecer o mercado interno. Caso houvesse excedentes, havia a perspectiva de fornecer ao México e a outros países da América Central que sofreram com a seca durante o desenvolvimento de suas safras. Agora, dos 70 mil hectares que poderiam ter essa produção, ainda há incertezas quanto ao que sobreviverá em condições propícias para um bom desenvolvimento. Algumas áreas que não foram plantadas serão substituídas por soja. Quanto ao feijão carioca, a produção estava estimada em 72 mil toneladas.
Marcelo Lüders, presidente do IBRAFE, comenta sobre as perdas registradas no setor com as fortes chuvas no sul do país. A produtividade da próxima safra, que deve ser colhida a partir de março, está comprometida, já que algumas áreas prejudicadas devem ser cobertas com soja. Os pontos mais altos se encontram em dificuldade de fixação das raízes, enquanto os mais baixos estão sofrendo com os alagamentos.
inscreva-se em nosso canal youtube clicando aqui
Se preferir ouça em nosso PodCast no Soundcloud, Spotify, Tunein, Deezer, iTunes, dentre vários outros. Basta pesquisar por Paracatu Rural.
A reprodução completa ou parcial do conteúdo é permitida mediante citação da fonte: “ParacatuRural.com”.
Participe de nossos grupos ZapRural « clique aqui
Descubra mais sobre Paracatu Rural
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.