Houve grande procura na última quarta-feira (04), mas poucos negócios foram realizados nas regiões produtoras de Feijão no Brasil. Tanto no Mato Grosso quanto em Minas Gerais, os comentários indicaram que corretores e compradores surgiram com muitas consultas. Os produtores mais bem informados recusaram ofertas de R$ 240 pelos melhores lotes. Em Minas Gerais, o mercado encontrou compradores dispostos a pagar um pouco mais, porém ainda são necessários mais negócios nesse nível para se afirmar que há um novo patamar em torno de R$ 260.
No caso do feijão preto no Paraná, as referências estão ao redor de 350 a 360 reais, mas para mercadorias que não são de qualidade extra. Esses lotes apresentam um percentual elevado de defeitos, classificando-os como, no máximo, como tipo 2. O mercado de feijão rajado também registrou poucos negócios, mas um bom volume está sendo destinado ao cumprimento de contratos. Além disso, os produtores estão atentos às condições climáticas, que podem influenciar tanto a qualidade quanto a quantidade da próxima safra, que possivelmente será retomada após a próxima chuva no Paraná. As informações são do IBRAFE.
O período de entressafra do feijão deve marcar a recuperação das cotações para o setor. Vlamir Brandalizze comenta que já há relatos de feijões comerciais voltando para a casa dos R$200. Outro ponto destacado pelo consultor é a importação de feijão preto. No momento, a movimentação é pouco vantajosa, já que o cálculo é de R$400 a saca da mercadoria vinda da Argentina.
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