No último dia 13 de agosto, a Conab divulgou seu relatório mensal sobre a produção de grãos no Brasil. Apesar de prever queda na Safra 23-24, os números para o feijão preto chamaram a atenção, já que as perdas relatadas não foram computadas pela companhia. O IBRAFE, em seu site, contestou o levantamento e se manifestou da seguinte forma:
“Decepcionante o novo relatório da CONAB. Para o feijão preto, afirmar que há ainda 176 mil toneladas a mais produzidas até aqui do que as 332 mil toneladas produzidas no ano passado não faz sentido. Ou seja, mesmo considerando a exportação e o consumo interno, deveríamos ter armazéns cheios até a porta, e os preços não estariam ao redor de R$ 300. Alegar que o produtor está especulando não explica nada “.
O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, comenta sobre a situação do feijão preto, que segue com estoques limitados em todo o Brasil, em especial no Paraná. Para o feijão carioca, o preço pago por aqueles nota 9/9.5 seguem na casa dos 220 reais. No entanto, já há boa saída de mercadoria em torno de 250 reais, o que pode indicar um movimento de alta nas cotações para a categoria.
Marcelo Lüders também destaca o “Pulse Day Cristalina”, que será realizado na cidade goiana na próxima quinta, dia 22 de agosto. O evento abordará temáticas importantes ao produtor. Entre elas estão as projeções para as produções de feijão nos Estados Unidos e no México, mercados que abrem brechas importantes para o Brasil. Além disso, projeções de preços, principalmente para aqueles que armazenam suas produções, também serão realizadas com o objetivo de levar aos produtores um melhor direcionamento para suas negociações.
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