Os preços futuros do complexo soja caíram fortemente na semana de 12 a 16 de agosto, retornando aos patamares observados em 2020. A soja em grão voltou a ser negociada abaixo dos 10 dólares o bushel, o que, consequentemente, reduziu a paridade de exportação no Brasil e os valores praticados no mercado spot. Segundo pesquisadores do Cepea, expectativas de que a oferta mundial possa superar a demanda foram o principal fator de pressão sobre as cotações. De acordo com relatório do USDA divulgado em 12 de agosto, a produção global da oleaginosa deve passar de 395,12 milhões de toneladas na safra 2023/24, para 428,72 milhões de toneladas em 2024/25, ambos volumes recordes. Embora as transações internacionais e o consumo global apontem crescimento, os estoques de passagem também podem ser recordes.
Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, projeta o plantio da nova safra de soja no Brasil. Muitos produtores planejam cultivar a oleaginosa em áreas de cana-de-açúcar, o que deve contribuir para uma produção ainda maior no próximo ciclo. Em relação ao mercado atual, os negócios seguem lentos, principalmente após a queda das cotações nos últimos dias. Contudo, a intensificação das compras por parte da China pode contribuir para uma recuperação dos preços.
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