Produtores de milho podem recorrer à culturas alternativas por conta dos preços baixos para o cereal

O mercado brasileiro de milho teve uma quinta-feira (29) de poucas negociações. O âmbito consumidor, que sinaliza tranquilidade em relação aos estoques, adota postura retraída nas aquisições. Com a continuidade de um impasse entre os agentes em relação aos preços, a comercialização evolui de forma lenta e travada. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago registra baixa. O dólar, por sua vez, avança frente ao real.

O mercado brasileiro de milho esteve lento e com preços pouco alterados também na quarta-feira (28). Segundo a Safras Consultoria, os consumidores adotam uma postura retraída nas negociações, apostando que os preços podem continuar caindo no curto prazo. Além disso, estão sinalizando tranquilidade em relação à posição em estoques. As quedas recentes do balcão em alguns estados e o recuo dos futuros na B3 são variáveis que pesam nas decisões. As informações são do portal “Safras e Mercado”.

Vlamir Brandalizze destaca as produções de etanol e ração oriundas do milho, que devem gerar lucros expressivos para o setor. Isso porque, o preço baixo do cereal tem sido atrativo. Além disso, as cotações desvalorizadas têm feito produtores partirem para culturas alternativas nas áreas destinadas ao grão.