Minas Gerais foi o destaque nacional na safra 2022/2023 de feijão. O bom desempenho das lavouras do estado resultou em colheita de 556,7 mil toneladas, 14,8% maior que no período 2021/2022, quando foram colhidas 484,9 mil toneladas. A última safra nacional do feijão registrou aumento de 1,7%, com um total de 3,04 milhões de toneladas. A maior disponibilidade de feijão causou impacto nas cotações do produto em Minas. De acordo com a pesquisa de preços recebidos pelos produtores, realizada semanalmente pela Emater-MG, a saca de 60 quilos do feijão carioquinha foi comercializada por R$ 200 na região Central de Minas Gerais, entre 14 e 20/9. No mesmo período de 2022, a saca era negociada a R$ 320. A queda nas cotações, na comparação com o ano passado, foi de 37,5%.
Os produtores de feijão carioca têm passado por dias complicados no que diz respeito às cotações. O mercado se encontra em calmaria e ainda há colheita sendo realizada nos pivôs pelos estados centrais, em especial Goiás e Mato Grosso. Vlamir Brandalizze destaca as dificuldades passadas pelo produtor, que tem optado por segurar as vendas. Aqueles que necessitam das negociações para pagar as contas têm buscado, ao menos, cobrir os custos de produção.
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