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Produção de cana-de-açúcar na safra 22/23 está estimada em 598,3 milhões de toneladas, alta de 4,4%

Produção de cana-de-açúcar na safra 22/23 está estimada em 598,3 milhões de toneladas, alta de 4,4%

O terceiro levantamento da safra 2022/23 de cana-de-açúcar, divulgado nesta terça-feira (27) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), traz uma estimativa de produção de 598,3 milhões de toneladas, um crescimento de 4,4% sobre o segundo levantamento da safra sucroenergética, anunciado em agosto deste ano.

Os levantamentos de safra realizados pela Conab também analisam a situação de mercado dos produtos. Nesta edição, verificou-se que os preços do açúcar e do etanol vêm sofrendo elevações desde setembro, ganhando maior intensidade durante novembro. Este movimento tem um componente sazonal, originado do período de entressafra no Brasil. Assim, com a expectativa de redução da oferta de cana-de-açúcar, a tendência é de aumento dos preços, em virtude do período de entressafra.

No caso do açúcar, a redução da oferta de cana em novembro, devido ao encerramento da moagem na maioria das indústrias, contribuiu para que os preços deste produto no mercado doméstico valorizassem 6% na comparação com o mês de outubro. No mercado internacional, o comportamento também foi de elevação. A demanda internacional pelo açúcar permaneceu aquecida, com a quantidade abaixo do esperado de açúcar disponível para exportação pela Índia, que contribuiu para o incremento nas exportações brasileiras deste item, que já totalizam 22,1 milhões de toneladas de açúcar comercializadas, 13,4% maior que o observado em igual período da safra anterior.

Para o etanol, a entressafra de cana-de-açúcar também acarretou elevação nos preços internos, que apresentaram altas expressivas, principalmente na primeira quinzena de novembro. Além disso, as incertezas quanto ao regime fiscal de tributação do biocombustível também tiveram influência significativa nos preços. No que tange às exportações, o incremento na produção de etanol total e o enfraquecimento da demanda do biocombustível no mercado interno favoreceram a ampliação das exportações do produto. No acumulado de abril a novembro deste ano, foi exportado 1,82 bilhão de litros de etanol, o que representa um crescimento de 47,1% na comparação com igual período da temporada anterior, de acordo com a Conab.

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