A comercialização no mercado físico da pluma de algodão perdeu liquidez durante a quarta semana de julho. A demanda andou mais devagar, e alguns tradings trabalharam de forma pontual, com interesse para a safra/25, informou a Safras Consultoria.
A indústria doméstica ficou mais quieta ao longo da semana, possivelmente negociando para pagamento em 8 dias. A ideia do algodão no CIF de São Paulo girou na casa de R$ 4,03/libra-peso. Enquanto na semana passada, o algodão era negociado a R$ 4,10/libra-peso. Com isso, a desvalorização foi de 1,71%.
De acordo com a estimativa de junho/24, do projeto Acapa-MT, o custeio da safra 2024/25 do algodão exibiu aumento de 0,36% ante a projeção de maio/24. Desse modo, o custeio do ciclo ficou estimado em R$9.814,96/hectare. O incremento foi impulsionado, principalmente, pelo aumento de 2% no custo com o grupo dos fertilizantes e corretivos, especialmente os micronutrientes e macronutrientes, que exibiram alta mensal de 3,14% e 1,98%. As informações são do portal “Safras e Mercado”.
O diretor-executivo da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (AMIPA), Lício Pena, destaca que as cotações da pluma seguiram em queda durante a quarta semana de julho. O avanço da safra dos Estados Unidos e as boas colheitas no Hemisfério Sul trazem tendência baixista para o setor. No entanto, os preços mais baixos podem incentivar o aumento das compras, e, consequentemente, uma demanda que equilibre a possibilidade de uma maior safra mundial.
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