Durante a terceira semana de julho, os produtores, em sua grande maioria, resistiram às ofertas de preços mais baixos nas fontes, principalmente em Goiás, em Minas Gerais, na Bahia e em São Paulo. Esta resistência, segundo o IBRAFE, se deve ao fato de que os valores ofertados, em alguns casos, estão abaixo do preço mínimo estipulado pela CONAB. Até que a Companhia se manifeste confirmando que entrará no mercado adquirindo os excedentes, muitos produtores se encontrarão em um cenário no qual terão de aceitar qualquer tipo de oferta.
O preço mínimo faz parte, segundo a CONAB, da “política de apoio aos produtores rurais” na qual o Governo Federal define um preço mínimo de referência para os produtos agrícolas, visando a execução de medidas que garantam uma rentabilidade mínima da produção, sem caracterizar a imposição de preço ao mercado.
O IBRAFE entrou com uma solicitação junto à CONAB e à Câmara Setorial do Feijão do MAPA para que haja uma manifestação clara sobre a política de preço mínimo. Lembrando que o menor valor para o Feijão-carioca é R$ 208,92 e para o Feijão-preto R$ 210,30.
Marcelo Lüders, presidente do IBRAFE, comenta as movimentações do mercado do feijão. Segundo ele, os preços passaram por novo recuo na terceira semana de julho, e alguns produtores seguem segurando os grãos colhidos, à espera de melhores cotações. A preocupação fica por conta da colheita do feijão irrigado, que se aproxima, e pode encontrar um cenário de preços abaixo do esperado.
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