Com o avanço da colheita do café no Brasil, a cotação no mercado futuro em Nova York (ICE Futures US), recuou dia após dia na última semana, entre 19 e 23 de junho. Na quinta-feira (22), o café fechou em queda de 1,2% na Bolsa de Nova York. O vencimento set/23, o mais líquido, terminou a sessão em 170,25 centavos de dólar por libra-peso, patamar mais baixo em cerca de dois meses e meio. Na semana a queda foi de 6% (1050 pontos).
Com relação ao clima para a produção, a Climatempo noticiou que o tempo volta a ficar seco nas principais regiões produtoras, com pouca oscilação de temperatura, com baixo risco da ocorrência de geadas.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações do café arábica e do robusta caíram na sexta–feira (23). Os valores se situaram em R$ 877,83 por saca e R$ 703,37 por saca, com variação semanal negativa de 8,87% e de 3,55%, respectivamente.
O economista Haroldo Bonfá, analista da Pharos Consultoria, comenta os acontecimentos da última semana, entre 19 e 23 de junho, no mercado do café. Ele destaca os números negativos no setor cafeeiro, como a queda de 10% em Nova York e o crescimento das taxas de juros na Europa que podem prejudicar os negócios no meio. No Brasil, a colheita segue, e a baixa do dólar, se por um lado dificulta os embarques, tem sido um facilitador na importação de insumos.
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