Segundo boletim divulgado pelo IBRAFE, em algum momento a produção de feijão carioca chegará a um limite. Diante dessa limitação, o problema fica mais evidente quando os preços disparam nas gôndolas e surgem milhões de brasileiros que não têm condições de consumir o feijão na casa de 2 dólares por quilo.
Com o mercado calmo e poucos negócios, volta a preocupação dos produtores e empacotadores sobre o volume de produto disponível este ano. De acordo com o IBRAFE, o Brasil, nos últimos anos, antes de diminuir o consumo, houve diminuição da produção. Com menos produto disponível, houve naturalmente preços mais altos e, consequentemente, o consumidor não pode aquirir tudo que queria.
Este ano, segundo a Conab, haverá, no total, 3,06 milhões de toneladas sendo produzidas. Lembrando que em 2019/20, a produção foi de 3,2 milhões, e no ano passado 2,98 milhões de toneladas. Uma das alternativas para contornar essa instabilidade no setor, apontada pelo instituto, é o investimento em tecnologia e na cultura de feijões coloridos e caupis.
Vlamir Brandalizze faz uma leitura sobre os acontecimentos no mercado do feijão. Ele ressalta os preços baixos pagos pelos empacotadores ao feijão carioca, acompanhados, por outro lado, pela estabilidade nas cotações do feijão preto. Segundo o analista, a tendência é que os preços subam no mês de agosto.
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