Preço do FEIJÃO pode espantar consumidor caso continue subindo
No setor do feijão é esperada uma queda de 1,80% na área total prevista a ser plantada no Brasil. Já a colheita, somando as três safras do produto, pode chegar a 2.96 milhões de toneladas, com queda de 0,90% em relação à 2021/22.
De acordo com o Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe) nesta quarta, 11, o volume de vendas reportadas pelos produtores e cerealistas diminuiu. No entanto, os preços vêm se mantendo. Sempre há compradores ofertando valores entre R$ 15/20 onde quer que haja um lote disponível. No entanto, é difícil encontrar produtores dispostos a aceitar no Feijão-carioca valores mais baixos. Já no caso do Feijão-preto, produtores menores com pequenas quantidades para venda encontram compradores dispostos a pagar ao redor de R$280 FOB Paraná e Santa Catarina. Já lotes consolidados em cerealistas da região têm como pedida R$320/330, mas na quarta-feira não foram reportadas vendas nestes patamares. Do Paraná, a cada dia, mais e mais produtores confirmam que em algum momento substituíram, no replantio, os feijões por soja. Ainda segundo o Ibrafe, são notícias bastante preocupantes para os comerciantes que estão trabalhando bem esta variedade. Tudo depende do poder econômico do consumidor em cada local de consumo. Parte da população que identifica que o Feijão-carioca está um pouco mais caro não deixa de comprar. Já outros consumidores optam pelo preço menor das variedades como caupi e preto. O consultor Vlamir Brandalizze traz a análise do feijão.
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