POLINIZAÇÃO – as abelhas estão sumindo
parte 4 (final)
É difícil definir um percentual de aumento de produtividade para cada cultura porque o resultado reflete várias condicionantes, como por exemplo, a variedade de cultivar utilizada ou os agrotóxicos adotados. Mas aproximadamente 75% das culturas agrícolas dependem da polinização animal. Dentre os agentes polinizadores, destacam-se os insetos pela eficiência e abundância na natureza.
Sem as abelhas, você teria que abrir mão do suco de laranja e da geleia de morango no café da manhã, das amêndoas, maçãs, mangas, abobrinhas, tomates, kiwis, melancias – e de inúmeros outros alimentos.
Esses insetos de pouco mais de um centímetro de comprimento têm frequentado o noticiário nos últimos anos.
Em primeiro lugar, pelo declínio alarmante de suas populações, especialmente nos Estados Unidos e na Europa.
Mas também por uma série de estudos que detalham os serviços que prestam ao ecossistema, incluindo sua capacidade de aumentar em cerca de 25% o rendimento das colheitas – e, consequentemente, dos alimentos que comemos.
Ao longo do tempo os polinizadores tem desaparecido e dificultado esse processo natural. A bióloga e pesquisadora da EMBRAPA Márcia Maués, mestre em entomologia e doutora em ecologia explicou que as pesquisas realizadas no país e também no exterior tem ajudado a combater esse sumiço dos polinizadores:
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