Plantio do trigo brasileiro avança; produtores pelo mundo aguardam novidades em impasse pelo Mar Negro

Os preços médios mensais do trigo em grão em junho foram os mais baixos desde 2020. Segundo levantamento do Cepea, no Rio Grande do Sul, a média de junho foi de R$ 1.260,57/tonelada, quedas de 2,6% frente à de maio/23 e de expressivos 41,3% em relação à de junho/22, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI). Trata-se, também, da menor média mensal desde fevereiro de 2020, em termos reais. No Paraná, a média de junho foi de R$ 1.384,89/t, baixas mensal de 4,4% e anual de 36,5%, e a menor desde janeiro de 2020. No geral, os valores foram pressionados pela baixa liquidez. No campo, enquanto a semeadura da safra nacional de trigo continua avançando, paralelamente, produtores de algumas áreas no País já começaram a colheita.

Vlamir Brandalizze comenta sobre o mercado do trigo, que a nível internacional, aguarda as sinalizações quanto a renovação ou não do acordo de escoamento da produção pelo Mar Negro. A tendência é que não haja a prorrogação, o que resultaria em um fôlego para o mercado. No Brasil, a estimativa é de 3,3 milhões de hectares plantados, com Paraná e Rio Grande do Sul, mais uma vez, sendo os principais produtores

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