Plantio da SOJA na normalidade; paralização dos caminhoneiros influe nas cotações em Chicago
A paralisação dos caminhoneiros no Brasil influencia as cotações da SOJA em Chigago. Vlamir Brandalizze disse que além disso, a guerra na Ucrânia também força preços para cima.
O clima na América do Sul vai continuar sendo o principal direcionador de preços em Chicago, já que a Administração Oceânica e Atmosférica (NOOA) aponta que os próximos sete dias serão marcados pela permanência das chuvas em praticamente todo Brasil, com exceção do Nordeste, o que contribui para a queda de Chicago.
Além disso, o mercado aguarda um posicionamento mais firme em relação às compras da China diante dos estoques baixos, o que não deve acontecer enquanto os níveis do Rio Mississipi não aumentarem para escoar efetivamente os grãos, resultando em mais fator que contribui para queda, a curto prazo, nas cotações.
Ruan Sene, analista de mercado da Grão Direto, acredita que a proximidade da conclusão da colheita norte-americana pode ser o terceiro fator de pressão para Chicago, especialmente neste momento. O dólar poderá movimentar as cotações brasileiras, diante do cenário de incertezas internas e externas.
No mais, os Estados Unidos deverão elevar, pela quarta vez consecutiva, em 0,75 pontos percentuais, sua taxa de juros, fortalecendo ainda mais a moeda americana diante do mundo, e, portanto, marcando uma semana de alta nas cotações dos preços brasileiros.
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