Plantio da safra de FEIJÃO foi bem menor que o esperado e mercado pode ter pressão
Vlamir Brandalizze disse que o feijão ainda gira pouco no varejo e mantém calmaria nos indicativos mesmo em vazio de ofertas. Plantio da safra foi bem menor que o esperado e com isso mercado pode ter pressão nos próximos meses.
O desastre econômico da Argentina começa a afetar o mercado brasileiro de feijão-preto, aponta o Ibrafe (Instituto Brasileiro de Feijões e Pulses). “Os argentinos abastecerão o mercado com mais de 90 mil toneladas de produto armazenado. Os exportadores trabalham em busca de aumentar a exportação brasileira”, afirma o presidente do Ibrafe, Marcelo Lüders.
Até o mês de maio/junho deste ano, explica ele, os argentinos planejavam vender parte do feijão-preto para o Brasil e parte para outros países. “Ocorre que, com o dólar black operando 100% acima do dólar fixo daquele Banco Central, a maior parte do Feijão-preto de lá virá para o Brasil. Portanto, diminuíram substancialmente as chances de forte valorização dos Feijões-pretos”, explica.
De acordo com Lüders, mais que nunca a própria conjuntura atual do mercado de Feijão indica que os produtores precisam ter “maior segurança para o plantio”. “Cálculos prévios indicam um custo superior a R$10.000 por hectare para o Feijão que será colhido na próxima safra e, por consequência, também no mínimo isso para a safra que será plantada em janeiro”, afirma Marcelo.
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