Oferta de soja deve aumentar em março e abril

O mercado brasileiro de soja deve seguir em ritmo lento. Não há motivação para um ganho de ritmo na comercialização da oleaginosa. O dólar sobe, mas os prêmios perderam força e Chicago opera perto da estabilidade. O produtor segue retraído, esperando por condições melhores e negociando apenas o extremamente necessário.

A terça-feira (27), por exemplo, foi parada no mercado. Pela manhã, quando a Bolsa de Chicago subia, houve oportunidades de negócios. No entanto, a ponta vendedora não demonstrou interesse, esperando por melhores preços. Nos melhores momentos do mercado, foram negociados lotes pontuais. Após a reversão em Chicago, e com o dólar caindo fortemente, o cenário ficou travado, de fato. Os preços no Brasil fecharam o dia entre estáveis e mais baixos. As informações são do portal “Safras e Mercado”.

Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, comenta que os meses de março e abril serão de pressão de oferta para a soja no Brasil. Isso porque a colheita já ultrapassa os 50%. Destaque também para a qualidade das lavouras, que a partir de agora, devem apontar para os níveis bom e excelente.