No Brasil, seca causa muitas perdas para o MILHO no RS e impactam no mercado
Vlamir Brandalizze diz que milho internacional está em calmaria, com bons suportes, esperando relatório de oferta e demanda do USDA. No Brasil, seca causa muitas perdas no RS e impactam no mercado que ganha força e sinaliza reação.
De acordo com Análise do Especialista Grão Direto na virada do mês de novembro para dezembro, as cotações do mercado físico do milho tiveram uma leve alta. Boletins climáticos sinalizaram no sul do país uma possível continuidade da estiagem nos próximos dias, causando preocupações aos produtores e ao mercado em geral.
Com isso, aqueles que possuem milho em estoque estão preferindo aguardar, a fim de conseguir preços melhores. De acordo com a Secretária de Comércio Exterior (Secex), para equilibrar o preço e manter a oferta, o país vem importando um volume considerável de milho, resultando em um acréscimo de 196,8% no mês de novembro/2021, se comparado ao mesmo mês do ano anterior.
Logo na exportação, o volume no mês de novembro de 2021, representa apenas 50,7% do que foi exportado durante todo o mês de novembro de 2020, ou seja, caiu pela metade. Isso mostra que a paridade de exportação ainda está desfavorável, e o consumo interno está bastante aquecido.
A Bolsa de Chicago (CBOT), finalizou a semana de passagem de mês, em estabilidade, encerrando a $5,86 dólares por bushel.
Considerando esse cenário, a exportação se torna menos interessante, diante das cotações do milho no mercado interno.
Para esta semana, as cotações no mercado interno poderão continuar com valorização, sendo movimentado principalmente pelas demandas internas; em contrapartida poderá haver uma pressão de venda, com intenção de liberar espaço nos armazéns para a próxima safra.
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