A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25. Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes. Com a demanda superando a oferta, os prêmios para embarques e os preços domésticos seguem em alta. A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
As estimativas para a produção de soja nos Estados Unidos seguem crescendo. Já há projeções girando na casa das 130 milhões de toneladas, números maiores que os trazidos pelo Departamento de Agricultura do país (USDA). Esse cenário tem gerado pressão de baixa nas cotações da oleaginosa. Diante disso, Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, destaca que, neste momento, há negócios mais vantajosos no mercado brasileiro em comparação com as exportações.
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