MILHO: exportação brasileira deve continuar forte, mas preços podem estar perdendo fôlego
Vlamir Brandalizze acredita que o mercado brasileiro continuará forte na exportação, mas também perdendo fôlego no preço a exemplo da soja.
A semana que passou foi marcada pela atualização dos números de oferta e demanda pelo USDA, pelo avanço no plantio do milho safrinha no Brasil, e pelas boas expectativas para a safra norte-americana. Em relação às exportações, o departamento manteve a expectativa de 50 milhões de toneladas para o Brasil. O programa de exportação norte-americano continua lento, reduzindo de 48,90 para 46,99 milhões. Por conta da quebra de safra na Argentina, também houve uma revisão de 35 para 28 milhões de toneladas, diz a análise semanal do Grão Direto.
O plantio da safrinha 2023 continua avançando, mesmo fora da janela ideal em alguns estados. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), houve evolução de 14,9% durante a semana, atingindo 63,6% a nível nacional. Apesar do avanço significativo, ainda encontra-se com 11,2% de atraso em relação ao ano anterior. No Mato Grosso do Sul, o excesso de umidade no solo continua atrapalhando o plantio; já em Goiás, 80% das áreas já foram semeadas.
De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), há fortes indícios que o fenômeno “El Niño” esteja ganhando força, sendo mais favorável para a safra nos Estados Unidos. Isso apresenta uma pressão adicional às cotações de Chicago.
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