Apesar das novas estimativas indicando produções brasileira (2023/24) e global (2024/25) inferiores às da atual temporada, os preços do milho seguiram em queda na semana de 12 a 16 de agosto. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da demanda interna enfraquecida, que mantém os negócios lentos. Consumidores brasileiros utilizam a mercadoria adquirida antecipadamente, comprando novos lotes apenas de forma pontual. Vendedores, por sua vez, adotam posturas distintas, dependendo da demanda e oferta regionais. Enquanto em Mato Grosso, produtores estão mais flexíveis, diante da maior disponibilidade, em São Paulo, agentes limitam as vendas, à espera da finalização da colheita.
Vlamir Brandalizze destaca que a queda da safra de milho em 2024 tem refletido na perda do ritmo das exportações. Em relação aos embarques, os preços pagos ao produtor estão na casa dos R$64, e a tentativa, nesse momento, é de manter bons prêmios nas negociações envolvendo o cereal.
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