As cotações do milho voltaram a avançar no Brasil na última semana de setembro. Segundo informações do Cepea, o impulso veio da retração de muitos vendedores, que estão atentos à demanda internacional aquecida, aos avanços dos preços externos e à valorização do dólar. Neste cenário, compradores domésticos voltaram a relatar dificuldades para negociar novos lotes. As altas nos preços internacionais, por sua vez, se devem à valorização do trigo e à retração de vendedores dos Estados Unidos, que consideram baixos os atuais patamares de preços. Esses vendedores norte-americanos também estão de olho no clima desfavorável em partes do Hemisfério Norte.
Vlamir Brandalizze fala sobre o mercado do milho, que apresentou dados expressivos nas exportações brasileiras. Ao todo, em setembro, foram cerca de 8,5 milhões de toneladas embarcadas. Apesar de não ter atingido as 9 milhões de toneladas esperadas, o valor representa um recorde histórico para o mês. Já no mercado interno, apesar da leve melhora nas cotações, os negócios seguem na chamada calmaria enquanto segue o plantio de verão.
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