Os preços do milho reagiram na semana passada no Brasil, interrompendo o movimento de queda que vinha sendo registrado desde março. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio das valorizações externas do cereal, que, por sua vez, subiram por conta das preocupações com o desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos. Desde o início de junho, o volume de chuva no Meio-Oeste norte-americano está abaixo do necessário, contexto que pode reduzir o potencial produtivo. Por enquanto, estimativas oficiais do USDA seguem indicando maior produção nos Estados Unidos, mas as condições das lavouras do país já apresentam piora. No Brasil, estimativas seguem apontando segunda safra recorde, e, inclusive, foram mais uma vez reajustadas positivamente pela Conab neste mês.
O agente autônomo de investimentos, João Santaela Neto, Joãozinho Grafista, analisa a segunda semana de junho no mercado do milho. Segundo ele, é importante saber aproveitar a alta considerável apresentada para fazer as movimentações nos negócios envolvendo o grão. No entanto, o bom momento, apesar de ser real, também é frágil, podendo a qualquer instante haver uma mudança de cenário.
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