Mercado do milho reage após especulações sobre a seca no Brasil

O USDA divulgou a primeira estimativa da oferta e demanda mundial do milho para a safra 24/25. Do lado da oferta, é esperado um volume de 1,72 bilhão de toneladas, alta de 0,15% ante a temporada 23/24. Essa oferta para o ciclo futuro só não é maior devido à diminuição de 0,66% na expectativa de produção, que ficou em 1,22 bilhão de toneladas, em razão da queda da projeção da Ucrânia em 12,90%, Argentina em 3,77% e Estados Unidos em 3,14%.

Tal cenário é devido à expectativa de um La Niña, visto que a Argentina e os EUA têm histórico de impacto na produção por esse fenômeno. As informações foram divulgadas pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Do lado da demanda, é esperado que o consumo global fique em 1,21 bilhão de toneladas, crescimento de 0,81% quando comparado com o ciclo 23/24. Os países que devem impulsionar o consumo são a China, o Brasil e os Estados Unidos. As informações são do portal “AGROLINK”.

O agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, comenta as movimentações do mercado físico do milho entre 20 e 24 de maio. Segundo Joãozinho Grafista os preços iniciaram um movimento de alta, motivados, especialmente, pelas previsões de seca em regiões produtoras do Brasil.