Na última segunda-feira (18) houve maior volume de negócios de feijão carioca por valores pouco acima dos praticados na semana passada, de 11 a 15 de março. A região de Castro, polo importante na produção de feijão carioca, reportou que “limpou” o que tinha para ser colhido na região. As colheitas voltarão a ganhar ritmo na segunda semana de abril. Até lá esta região deverá fazer diferença no abastecimento. Já no sudoeste do Paraná, a colheita ainda não ganhou volume e por lá, maior parte será de feijão preto.
Há demanda para a entrega de contrato para o feijão preto em abril e maio. No entanto, os produtores não se sentem seguros o bastante para se comprometer mesmo com as lavouras vindo bem até agora. Não há previsão de nada mais importante no clima para os próximos dias, mas ainda assim não há segurança para fornecer agora aos exportadores. As informações são do IBRAFE.
Vlamir Brandalizze destaca que os varejistas apontaram uma baixa demanda de feijão para o mês de fevereiro. Sendo assim, com estoques ainda ocupados, as compras têm sido menos intensas. Alguns produtores, com necessidade de fazer caixa, realizam vendas mesmo sem preços tão atrativos.
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