MERCADO DO FEIJÃO – 16 – 01 – 2021
FEIJÃO está em colheita, mas ainda são poucos negócios. Compradores estão a campo, mas sem forçar muito para o preço não subir demais, de acordo com o consultor de agronegócios Vlamir Brandalizze.
Segundo o Ibrafe a preocupação do momento são as chuvas no Paraná, Goiás e Minas Gerais para o mercado do feijão. Segundo a entidade, a situação é tensa para os produtores que estão colhendo agora. A umidade alta, principalmente no Feijão-carioca, na maioria das vezes exige que o produto passe pelo secador, faz com que perca o brilho, as manchas aparecem e o preço acaba sendo proporcional à qualidade inferior.
“Se o produtor deixa de ganhar, o consumidor, na outra ponta, agradece, afinal este Feijão vai atender cestas básicas ou ainda a segunda marca de algumas empresas”.
O Ibrafe acrescenta que o Feijão-preto vem chamando a atenção com relação ao comportamento dos preços. A dificuldade é grande, mesmo com os produtores vendendo imediatamente, tudo vai para as gôndolas. A pergunta que surge é: como fica o Feijão-preto passado este momento de maior volume de colheita? Esta questão tira o sono de quem empacota. Na Argentina temos pequenos volumes restantes e exportadores sem pressa para vender ou, quando vendem, querem o dólar black ou paralelo. Este tipo de informação buscamos fazer chegar para os supermercados. Os compradores do varejo precisam agora entender que não há saída e que o equilíbrio do mercado virá com drástica redução do consumo. A questão é: quem vai dar a notícia para o consumidor? Se todos forem para o Feijão-carioca.
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