Mercado do FEIJÃO – 06- 01 – 2021
Colheita de FEIJÃO evolui, de acordo com o o consultor de agronegócios, Vlamir Brandalizze, mas perdas em função do clima são grandes e há pouco produto no mercado
Segundo o Ibrafe, 2021 começou, mas não significa que o mercado do feijão será menos turbulento. Segundo o instituto, os próximos 60/90 dias serão de muita especulação, valorizações seguidas de quedas rápidas, precedendo um novo rali de preços. A entidade questiona: “Quais medidas serão utilizadas para frear a contaminação crescente da população com a COVID-19? Se houver restrições mais fortes para a circulação da população, a tendência é que o consumo volte a aumentar como ocorreu durante o período de lockdown no ano passado”.
Outro fator já estabelecido é a área pequena de Feijão plantada e também o atraso do plantio da segunda safra que ocorrerá no Paraná. Entre os feriados, a procura continuou maior que a demanda, mas os compradores estavam querendo pagar R$ 285/290 para Feijão-carioca nota 8,5/9. No interior de São Paulo houve alguns negócios ao redor de R$ 300.
Segundo o Ibrafe, para o feijão-carioca, matematicamente há menor volume disponível em janeiro que em novembro e dezembro do ano passado. “É difícil imaginar que um empacotador vai entrar comprando forte já nesta semana, porém, se os preços mantiverem próximos para o produtor na casa dos R$ 250/270 no Feijão-carioca, haverá mais disposição do comprador em comprar e, por outro lado, pouca disposição do produtor em vender”, finaliza.
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