As últimas sessões em Nova York apontaram uma tendência de alta no mercado do café em razão dos baixos estoques mundiais e do clima quente no Brasil. Na quinta-feira (16), por exemplo, o vencimento mar/24 fechou em queda, terminando a sessão em 171,20 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 2,26%. Na semana o acumulado foi positivo de 0,92% (160 pontos).
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), o caminho foi de alta. O vencimento mar/24 subiu 0,44% (11 dólares), encerrando a 2.484 dólares/t. O ciclo semanal representou alta de 5,99% (U$ 145).
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações do café arábica e do robusta subiram também na quinta-feira (16). Os valores se situaram em R$ 901,44 por saca para o robusta (alta semanal de 1,46%) e R$ 667,78 por saca para o arábica (variação semanal de 2,41%).
O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, analisa os acontecimentos no mercado do café na semana de 13 a 17 de novembro. Há muita preocupação com o calor excessivo no Brasil, e o receio da produtividade ser comprometida gerou boas oportunidades na Bolsa de Nova York, com valores que variaram entre 166 e 177 centavos de dólar por libra-peso.
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