Mercado do CAFÉ fecha segunda semana de junho em queda e com realização de lucros devido dólar
O agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, diz que a última semana fechou em queda para o café, e um dos motivos para realização de lucros foi o dólar. Joãozinho Grafista também cita outros motivos.
As exportações brasileiras de café, em maio de 2021, totalizaram 2,616 milhões de sacas de 60 kg e geraram US$ 357,6 milhões ao país. No comparativo com o mesmo mês do ano passado, o desempenho representa queda de 20,3% em volume e de 13,2% em receita cambial. Os dados constam no relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Segundo o presidente da entidade, Nicolas Rueda, em maio, o desempenho das exportações foi impactado pela continuidade dos entraves logísticos, com falta de contêineres e de espaço nos navios, e pelas adequações que vêm sendo realizadas no processo de modernização da emissão dos certificados de origem da Organização Internacional do Café (OIC), requeridos no embarque do produto.
“O volume de exportações tem sido recorde no acumulado da safra, o que reflete uma colheita também recorde em 2020/21 e a altíssima competitividade do café brasileiro no exterior. Em maio, só não foi maior por conta dos entraves logísticos relativos à disponibilidade de bookings e contêineres, causados por congestionamentos em muitos portos asiáticos e norte-americanos, em função da alta demanda por alimentos e demais produtos nessas regiões, ocasionada pela pandemia”, explica.
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