Levantamento do Cepea mostra que o volume de café arábica colhido nas regiões do Cerrado Mineiro e do Sul de Minas, importantes polos de produção da variedade, já passou da metade do total esperado para a temporada 2024/25. Produtores seguem preocupados com a qualidade do grão, que ainda está aquém do esperado. Desde o começo da colheita, no Sul de Minas, agentes consultados pelo Cepea relatam que a gramatura dos grãos está inferior ao registrado em período equivalente de anos anteriores. Com grãos de peneira abaixo de 17/18, cafeicultores demandam mais grãos para encher uma saca, fato que, por sua vez, aumenta o custo unitário de produção. Para o robusta, a colheita está se aproximando da reta final. Agentes consultados pelo Cepea também indicam que a qualidade está inferior à bebida, e o grão está com peneira abaixo do esperado. Mesmo com as atividades de campo avançando bem no Brasil, as cotações do arábica e do robusta seguem em elevação.
O cenário de oferta global apertada, em especial de robusta, e o ainda baixo volume de grão da safra nova brasileira, sendo disponibilizado no spot nacional, dão suporte aos valores internos.
O agente autônomo de investimentos João Santaella Neto, conhecido como Joãozinho Grafista, destaca que a segunda semana de julho foi marcada pela volatilidade no mercado do café. Após 1500 pontos de alta em Nova York no último dia 9 de julho, as ações ficaram sobrecompradas, e a tendência é de realização de lucros nos próximos dias, o que pode fazer as cotações voltarem para a casa dos 220 centavos de dólar por libra-peso.
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