Mercado do CAFÉ continua volátil. Sobe e desce do mercado deve continuar na penúltima semana do ano
No nosso café com prosa de hoje, o economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, analisa as informações e projeta a penúltima semana que se inicia no mundo do café.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou na semana passada, a estimativa de novembro para o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2022. De acordo com o levantamento, o café produzirá mais de R$ 56 bilhões para a balança comercial brasileira. A cafeicultura ocupa o quarto lugar no ranking das lavouras que mais geram divisas para o Brasil, ficando atrás apenas da soja, do milho e da cana-de-açúcar.
O VBP total de 2022 deve chegar a R$ 1,185 trilhão. As lavouras obtiveram um faturamento bruto de R$ 813,14 bilhões, com crescimento de 0,7% e a pecuária registrou R$ 372,35 bilhões, com 1,6% de retração, segundo informações do Mapa.
Em relação ao ano anterior, o incremento do VBP do café é de 26,3%, o que representa um acréscimo real de R$ 11.753 bilhões na balança comercial, saltando de R$44.603 bilhões para os previstos R$56.356.
A cultura do café representa 4,75% de todo o Volume Bruto de Produção brasileiro. Minas Gerais foi o estado que mais gerou renda através da cafeicultura, com R$ 29.396 bilhões, seguido pelo Espírito Santo (R$ 13.389 bilhões), por São Paulo (R$ 5.648 bilhões), Bahia (R$ 3.744 bilhões) e Rondônia (R$ 2.454).
A semana que passou também foi marcada por uma oscilação expressiva nas cotações internacionais e nacionais. O mercado teve momentos de forte alta e forte queda.
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