O ritmo de negociação envolvendo o boi magro segue lento nas últimas semanas em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Muitos agentes consultados, inclusive, indicam não ter nem mesmo valor de referência para essa categoria de animais. Segundo pesquisadores do Cepea, ainda que as exportações venham demandado um volume significativo de animais para engorda, parte dos frigoríficos e de confinadores aposta na parceria com produtores, buscando adquirir animais ainda quando bezerros. Isso acaba reduzindo a demanda por bois próximos da terminação. Em certos casos, a demanda externa por animais mais jovens e a diminuição do tempo para terminação (obtido com uso de tecnologias) fazem com que o período de terminação seja mais precoce. Esse contexto também explica a menor liquidez envolvendo animais por volta de 24 meses. Outro fator, ainda, é a desvalorização acentuada do boi gordo, que desestimula a reposição, sobretudo em casos em que a terminação ocorre no pasto.
O leiloeiro Moacir Naves destaca que, na semana entre 4 e 8 de setembro, o mercado bovino, na região de Paracatu, registrou maior fluidez que aquela apresentada nos balanços anteriores. Segundo ele, a tendência é de movimentações mais intensas durante o mês por dois fatores em especial: o aumento da demanda pelo boi gordo nos frigoríficos, e a chegada do período de engorda e formação de bezerros para a formação do novo ciclo de criação.
Outro fator, ainda, é a desvalorização acentuada do boi gordo, que desestimula a reposição, sobretudo em casos em que a terminação ocorre no pasto.
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