Os mercados de animais para reposição, para abate e de carne com osso encerraram agosto, firmes. Segundo pesquisadores do Cepea, as ofertas são consideradas baixas frente ao interesse de compra, que tem aumentado, mas pontualmente. Com isso, os preços do bezerro, do boi magro, do boi gordo e da carne vêm se sustentando. Apesar do cenário parecer favorável ao pecuarista, agentes ligados à atividade de cria, de recria e de engorda não se mostram satisfeitos com os valores que estão sendo obtidos com a venda de seus animais.
Já para o frango, após caírem em julho, os preços médios encerram agosto em recuperação. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem da demanda aquecida, sobretudo na primeira quinzena do mês (com recebimento de salários), e da disponibilidade interna mais enxuta. Quanto ao frango vivo, a associação de aquecimento na procura pela carne e oferta reduzida do animal tem alavancado as cotações. Na contramão do mercado doméstico, as exportações brasileiras de carne de frango in natura seguem enfraquecidas.
Vlamir Brandalizze traz os números das exportações de carne do Brasil, praticamente no encerramento de agosto. Para o boi, o analista projeta o mês de setembro mais ajustado. Isso se deve à diminuição da oferta de animais, já que é um período com menor número de animais de pasto, devido à seca. A oferta é predominantemente restrita às criações de cocho.
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