Os preços do boi no Brasil reagiram no atacado e no mercado físico ao longo da primeira semana de julho, refletindo a demanda mais aquecida. De acordo com os analistas do portal SAFRAS & Mercado, a tradicional melhora no consumo na primeira quinzena esteve presente nos negócios, favorecendo uma alta nos cortes negociados no atacado.
No entanto, o movimento de alta no boi observado ao longo dos últimos dias já começa a perder força. Segundo o site, as escalas de abate estavam mais curtas. Com a menor disponibilidade de oferta de gado por parte dos pecuaristas, os frigoríficos avançaram nos preços. Porém, ao preencher as escalas, as indústrias já reduziram o ímpeto comprador. Em São Paulo, por exemplo, os negócios variaram entre R$ 260,00 e R$ 265,00 para a arroba a prazo. Ainda assim, os preços tiveram avanço nas principais praças de comercialização do Brasil ao longo da semana.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 255,00, avanço de 2% frente aos R$ 250,00 da última semana de junho. Em Dourados (MS), a arroba avançou 2,04%, de R$ 245,00 para R$ 250,00 na modalidade a prazo. Em Uberaba (MG), o preço a prazo foi cotado a R$ 250,00 por arroba, contra os R$ 240,00 praticados na semana anterior, valorização de 4,17%.
O mercado atacadista encerrou a semana apresentando melhorias em seus preços frente à anterior. O quilo do corte do traseiro foi mantido a R$ 18,60, contra os R$ 18,15 da última semana, aumento de 2,48%. Já o corte do dianteiro foi vendido a R$ 14,40 por quilo, valorização de 2,86% frente aos R$ 14,00 da semana passada.
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 974,134 milhões em junho (21 dias úteis), com média diária de US$ 46,387 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 192,741 mil toneladas, com média diária de 9,178 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.054,10.
Em relação a junho de 2022, houve baixa de 6,4% no valor médio diário da exportação, segundo dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
O leiloeiro Moacir Naves analisa o mercado do boi, ressaltando a fluidez na qual os negócios chegaram na primeira semana de julho. Segundo ele, os pecuaristas que buscarem criação para reposição vão encontrar dificuldades a partir de agora por conta dos preços mais altos.
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