O leiloeiro Moacir Naves analisa as movimentações no mercado bovino entre os dias 31 de julho e 4 de agosto. Segundo ele, as negociações foram bem retraídas no período, ainda mais quando se trata de uma virada de mês, que normalmente vem acompanhada de aumento da demanda. Nos últimos dias, os frigoríficos optaram por segurar as compras e contar com a carne estocada para comercialização. Conforme esses estoques se esvaziarem, a tendência é de nova movimentação no mercado
Ao final da última sexta-feira (04), o mercado físico de boi gordo registrou um cenário de preços mais acomodados para arroba nas principais praças de comercialização do Brasil. De acordo com analistas do portal SAFRAS & Mercado, os frigoríficos até tentaram realizar compras em patamares mais baixos, o que se concretizou em Mato Grosso, muito embora o ritmo de negócios, de forma geral, tenha evoluído em um ritmo mais lento.
Segundo o site, a demanda na primeira quinzena de agosto será importante para enxugar os estoques de carne presentes no mercado, marcada pelo período de recebimento de salário e pela comemoração do Dia dos Pais, tanto que no atacado os preços já iniciaram um movimento de recuperação ao longo da semana.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 230,00, estável em relação à última semana. Em Dourados (MS), a arroba foi mantida em R$ 235,00 na modalidade a prazo. Em Cuiabá (MT), a arroba caiu 1,82%, de R$ 220,00 para R$ 216,00. Em Uberaba (MG), o preço a prazo foi cotado a R$ 230,00 por arroba, estável frente à semana anterior.
O mercado atacadista registrou preços em alta ao longo da semana, denotando uma demanda mais aquecida, embora ainda enfrentando uma forte concorrência com a carne de frango, que segue mais competitiva frente às demais proteínas.
O quarto do traseiro foi precificado a R$ 17,50 por quilo, alta de 2,94% frente aos R$ 17,00 da semana passada. O quarto do dianteiro foi precificado a R$ 12,90 por quilo, aumento de 1,98% frente aos R$ 12,65 registrados na última semana.
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